[ Poema] Do outro lado do rio Aqueronte

 



Na calmaria do rio

Ela esperava o seu marinheiro.

Ele era um encontro tardio

Que voltava num veleiro.

Estava um entardecer quente,

Ela não se cansava de esperar,

Sem ele sentia-se doente,

Com ele aprendeu a amar.

As horas foram passando,

O veleiro não chegou.

Ela acabou encarando,

Que o destino o roubou.

Ainda assim visitava a ponte

Levando flores ao seu amado

Até já há quem conte 

Que ouve um certo chamado.

Ele chama-a sempre ao entardecer

Com uma voz gritante

Porque o amor deles é tão grande

Que até a morte pode vencer!


Que até a morte pode vencer

Ele chama-a sempre ao entardecer

Porque o amor deles é tão grande

Que até a morte pode vencer!


( poema a pedido. Inspiração por fotografia)


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