Caixinha de Música


Girava ao som da melodia,
A alegre Bailarina.
Tão agil e tão linda,
Que jamais alguém diria,
Que não era algo vivo.

Era um boneco cativo.
Numa caixinha de embalar.
Num tesouro musical.
Num sonho a explorar,
Essa bailarina angelical.

Quando a noite chegava,
E o escuro lhe tocava.
Ela parecia ganhar vida.
Numa nova batida.

Era um sonho encantado?
Loucura de um ensonado?
Importa realmente?
Tornei-me um crente.
Sou mais feliz assim.
Agora que respondo sempre sim,
Quando me escrutinam as crenças.
Não crio mais desavença.
Limito-me a sair.
Com um sorriso no rosto.
Porque sei que um dia vão concluir,
Que tudo no mundo é desgosto,
Se não se souber sonhar.
Quanto a mim? Vou dançar!


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