Uma Pequena Prenda
rendÉs um pássaro livre que jamais vou enclausurar, és a Fénix dourada que se torna em palavras doces e me faz a mim renascer.
Perco-me a cada toque teu e espero nunca me encontrar, nem quando partes. Peço que essa ingenuidade e desorientação não me abandonem, uma vez que permitem que sinta sempre o teu cheiro, cheiro esse que cura as feridas d'alma que só a tua ausência poderia causar...
Escrevo sempre o mesmo, mudando apenas as palavras e a formação das frases, utilizando possivelmente construções loucas e neologismos ainda mais enlouquecidos. Digo-te a verdade porque a mentira podia matar-me, digo-te a verdade porque te devo mais do que o mundo inteiro te poderia dar!
Já me sentei no chão de uma rua escura onde me viram como uma louca exasperada, mas só fui louca porque pela primeira vez tentei chorar e não consegui! Vivi entre os vivos, assombrei os meus próprios sonhos, acordei e voltei para o chão.
O que digo não é para te entristecer, nem tão pouco para te magoar e pressionar-te é coisa que nunca quis.
A verdade é que sei o significado da palavra insegurança e não a aprendi a estudar um dicionário e não é dos sentimentos mais bonitos que se pode ter. Desde uma certa manhã em Londres que carrego um peso em mim, um peso que me traz a necessidade de fazer estas manifestações. São manifestações de amor que contrariam muito daquilo que eu deveria ser, mas que não sou. Já me disseram que era cruel, eu sei que não se deve dar ouvidos a tudo, mas eu nunca me considerei fria e afinal sou. Ultimamente fiz disso a minha defesa, uma defesa que de armadura passou a mordaça! Peço perdão por cada gesto mais fresco, por cada atitude mais gelada e por cada palavra mais cortante.
Hoje estou aqui, mais uma vez, para te provar que te amo e que sem ti não consigo levantar-me porque o chão me atrai como se fosse um chamamento calado que há séculos tenho andado a evitar.
(Imagem de: Isabelle Silva em http://olhares.aeiou.pt/prenda_especialem_embrulho_invulgar/foto622567.html)
Perco-me a cada toque teu e espero nunca me encontrar, nem quando partes. Peço que essa ingenuidade e desorientação não me abandonem, uma vez que permitem que sinta sempre o teu cheiro, cheiro esse que cura as feridas d'alma que só a tua ausência poderia causar...
Escrevo sempre o mesmo, mudando apenas as palavras e a formação das frases, utilizando possivelmente construções loucas e neologismos ainda mais enlouquecidos. Digo-te a verdade porque a mentira podia matar-me, digo-te a verdade porque te devo mais do que o mundo inteiro te poderia dar!
Já me sentei no chão de uma rua escura onde me viram como uma louca exasperada, mas só fui louca porque pela primeira vez tentei chorar e não consegui! Vivi entre os vivos, assombrei os meus próprios sonhos, acordei e voltei para o chão.
O que digo não é para te entristecer, nem tão pouco para te magoar e pressionar-te é coisa que nunca quis.
A verdade é que sei o significado da palavra insegurança e não a aprendi a estudar um dicionário e não é dos sentimentos mais bonitos que se pode ter. Desde uma certa manhã em Londres que carrego um peso em mim, um peso que me traz a necessidade de fazer estas manifestações. São manifestações de amor que contrariam muito daquilo que eu deveria ser, mas que não sou. Já me disseram que era cruel, eu sei que não se deve dar ouvidos a tudo, mas eu nunca me considerei fria e afinal sou. Ultimamente fiz disso a minha defesa, uma defesa que de armadura passou a mordaça! Peço perdão por cada gesto mais fresco, por cada atitude mais gelada e por cada palavra mais cortante.
Hoje estou aqui, mais uma vez, para te provar que te amo e que sem ti não consigo levantar-me porque o chão me atrai como se fosse um chamamento calado que há séculos tenho andado a evitar.
(Imagem de: Isabelle Silva em http://olhares.aeiou.pt/prenda_especialem_embrulho_invulgar/foto622567.html)
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