Querer o Sol e o Nirvana

Circunstâncias malefeitas lhe recobraram a sanidade. Era o gota a gota da consciência queimante na sua pele de cal. Da sua não racionalidade lhe resultaram cacos de vergonha e de culpa. Era o seu auto punir de libertação, era o seu maioral desejar a debater-se na batalha do apolíneo Sol.

Da humanidade lhe aprazia a mistura confusa de tudo, no seu constituir buscava encontrar os raios iluminados da diferença, sem que o corromper inerente se manifestasse. Mesmo do egocêntrico pesar de tudo isso, pretendia a purificação que precisando ser suprema não o poderia ser por causas de vanglória.

Padrões alterados na diferença do sujeito próprio ou outrem na razão inversa do observável quotidiano na sua pauta de afazeres impensados. Liberdade disso? Não sabia se podia continuar o utópico por essa via. Havia agora premências porque o arriscar tinha chegado e a promessa a si estava estilhaçada em pedaços alegres de sorrisos seus.

Não sabia ser assim. O manual do aprendizado tinha-se perdido na ampulheta ou nunca se tinha feito? Era então a lição diária que a tirava da sombra da ignorância. No entanto, tantas eram as dúvidas persistentes quanto as iniciais. Era o risco de tudo que arriscava no pensar que não poderia ser de outra forma. Nada mais que o tudo. Era este o verdadeiro pensamento antitético de si: Se não for o tudo, só o nada me preencherá. Onde estava agora a batalha apolínea? Perdida nos seus novos caminhos e ensejos, aqueles geradores da nova promessa: Nada me fará abdicar! Do outro lado o prometer de certa forma invertido? Nada disso, os padrões continuam diferenciados. A luta assim será maior, mas o chegar à meta continua a ser o Nirvana.

A Loucura dela: Querer o Sol e o Nirvana ...

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