Algodão doce

Posso ser quem eu não sou. Pergunto-me: o que ganhava com isso? Mas quem me rege se tenho a consciência rota? Regem-me um conjunto inexplicável de remoinhos espaço- temporais que me desenrolam a existência na sua companhia.

Tão doce que é esse arrastro, esse não ter de pensar, esse mero ser. é como a Nuvem mais alta que aquela criança, na sua ingenuidade, quer comer.

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