V Império

Tenho uma espécie de mitologia que me preenche. Não, não sou devota de nenhum mito em especial, simplesmente creio um pouco em todos eles. Não obstante, este meu discorrer vai centrar-se na minha mitologia exclusiva, naquela parte de mim que me torna eu...


Assim sendo, devo esclarecer que essa minha mitologia é o meu V Império a conquistar. Não uma conquista sangrenta, nem tão pouco uma subjugação, trata-se e uma espécie de conquista de mim mesma e daqueles valores que preciso para ser eu mesma.


Vou começar por fazer um pequeno enquadramento para quem não teve aulas com os professores maravilhosos que eu tive e que quero desde já abraçar com este post. Vário autores mencionaram o V Império nas suas obras e eis que chega humildemente a minha vez! A crença associada a esse conceito foi criada pelo Padre António Viera (Famoso Autor do Sermão aos Peixes) e mais tarde foi usada pelo "meu" Fernando Pessoa (Mensagem). Segundo Padre António Vieira existiram Grandes Impérios na Antiguidade: Assírio, Persa, Grego e Romano, sendo que o V seria o Português. Como já deve estar elucidado esses Impérios estão conectados com domínio territorial, força bélica e poderio económico-cultural.




[Fonte:http://bibliomanias.no.sapo.pt/px.jpg]


Quem me conhece saberia dizer que esse tipo de valorização de colonialismos não faz parte das minhas crenças e valores e saberia por isso que o significado dessa expressão para mim se entende pela sua concepção poética, ou seja : nacionalismos à parte, o que me encanta é a conotação do V Império com o bem mais precioso, com o conhecimento e cultura, com o bem maior a alcançar, uma espécie de Santo Graal sem a parte religiosa.


Quero dizer que o meu V Império é para mim a mais doce Utopia tal como a de Thomas More. No entanto, vejo a minha Utopia como algo real e passível de ser alcançado.


Uma as coisas mais importante que aprendi em 15 anos como discente, talvez até a mais importante, devo-a a minha professora de História, que, durante uma aula e com as suas próprias palavras disse que se ninguém buscar uma Utopia não havia evolução. Já me tinha identificado com vários conhecimentos que me foram leccionados (como por exemplo: Antigo Egipto, A adoração por Kandinsky*), mas nunca de uma forma tão idealista. Nessa aula cresci como pessoa e formei, aquilo que acredito ser, a parte mais importante do meu Carácter!

*



A minha Utopia está intimamente ligada com os ideais da Revolução Francesa : Liberdade, Igualdade e Fraternidade (bons ideais, revolução sangrenta é que não!). Assim eu busco esse meu Mundo perfeito e sonho com ele mesmo quando tenho os olhos abertos, porque é na prossecução dos objectivos que se alcança alguma coisa. Mesmo que mais ninguém tenha o mesmo sonho, resta-me acreditar que eu posso desviar a rotação do Mundo, nem que seja só um bocadinho e , acima de tudo, que posso evangelizar algumas pessoas com este post a tentar seguir os seus sonhos como eu sigo o meu e a não se desvirtuarem a si mesmas e aos seus valores. Pode até acabar tudo e não restar nada nem ninguém, porém para mim é suficiente a consciência que eu sou eu mesma e não me traí nem a mim nem às minhas crenças.



PS: mais detalhes sobre o meu V Império ficam para a próxima, caso a curiosidade tome a melhor, PERGUNTEM! xD



[Fonte: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.overmundo.com.br/_banco/multiplas/1223606581_2459879041_626de1cb9f.jpg&imgrefurl=http://www.overmundo.com.br/banco/sagamor&usg=__TailMSiF1p8_wKdw7e9jlGGz0Pg=&h=326&w=420&sz=22&hl=pt-BR&start=15&um=1&itbs=1&tbnid=dmgwBXustG2IrM:&tbnh=97&tbnw=125&prev=/images%3Fq%3Dalcan%25C3%25A7ar%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26tbs%3Disch:1]














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