De(s)vaneios

Bailarinas pulsantes em noites Invernosas,

São como serpentes uivantes essas assassinas cavernosas.

Buscam por mais batimentos, atrapalham a minha mente;

Não sei quais os seus intentos e ai de quem as tente.

São descabidas e vaidosas, dançando ao Luar,

Buscam impiedosas algo para roubar.

Odeio-as para todo o sempre, nada as pode destronar,

São o sangue pungente de quem não pára de chorar.

Vão batendo de porta em Porta, não se tentam esconder,

Mas isso não importa porque sabem que não as vão ver.

São Vadias desvairadas e nem sabem porquê.

Sabem apenas que não são fadas porque ninguém o crê.

Vão soando tentadoras aos olhares desejosos,

São umas meras traidoras e apunhalam corajosos.

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